quinta-feira, maio 31, 2012

Escreve com sangue o que a alma cala

Escreve com sangue o que a alma cala.
Põe no papel os teus segredos, mesmo os mais sórdidos.
Faz do papel teu santuário, despeja sobre ele o teu sacrificio.
Rasgue, jogue fora, enterre para que ninguém jamais leia, faça o que bem entender.
Registra com dor tudo aquilo que tua alma reprime.
Eterniza com a cor rubra dos teus próprios dedos o que merecia ter tomado forma, vida.
Não deixe que teus desejos se apaguem, percam a vida.
Escreve com sangue o que a alma cala.

terça-feira, junho 14, 2011

Ahh se ela soubesse o espaço que guardei p'ra ela no meu coração..

Separei metade. Não, mais que a metade, bem mais.
Separei um pedaço que às vezes duplica, triplica, até tomar o coração inteiro.
Sim, ela merece tudo isso. Ela é a minha vida inteira...
O que foi, o que é, o que um dia viria a ser.
Ela é tudo! Ao mesmo tempo que é nada...
É aquele sorriso que só ví uma vez,
aquele abraço que parecia que ia durar a vida inteira,
aquela cerveja no meio da madrugada que só tinha por objetivo alargar ainda mais o espaço do coração.
Ela é aquele lugar, que só eu conheço. Aquela frase que eu ouvi, já nem sei quando, mas que me fez abrir o maior sorriso.
Ela é você, ela sou eu...
Ela é simplesmente Saudade...

e sem a Saudade, meu coração parece mais um balão murcho a voar por ai sem rumo.

quarta-feira, junho 08, 2011

A arte de ser sincero não consiste em dizer sempre a verdade, mas sim, em dizer aquilo que importa.

Não acredite em nada do que digo, eu vivo no mundo dos sonhos, num mundo que não existe. Vivo no mundo em que minhas palavras tem efeito, em que meus gestos mudam as pessoas.
Talvez algumas vezes isso seja verdade. Ou pelo menos eu gosto de pensar assim. Mas no fundo, eu sei que meus pensamentos tolos, minhas ações imprecisas, meus delírios de sonhador, são bonitos apenas por alguns instantes. No resto do tempo, você lembra do que eu disse, fiz, e simplesmente ri.
Mas do que isso importa? Eu ando meio cansado de sonhar, de querer mudar o mundo e ajudar a todos. Só queria que alguém me estendesse a mão e me ajudasse a subir num balão colorido. Voar por um tempo, sonhar nas nuvens, respirar.
Preciso crescer, deixar de sonhar, aprender a voar sozinho.
E terminar o dia sem perceber que ele terminou de verdade.

Comecei falando de uma coisa, terminei falando de outra, e no fim das contas nem sei no que estou pensando.

segunda-feira, março 14, 2011

O pior de tudo é querer o impossível,
Porque até o impulsivo, se torna inimaginável,
O palpável de tanto se poder tocar, se torna chato,
Mas o impossível, improvável, inexistente,
esse sim é q acende o desejo.

sábado, janeiro 15, 2011

Declaro guerra ao maior de todos os tiranos.
Àquele que oprime os corações mais abertos.
Empunho minhas armas e corro ao campo de batalha.
Mas meu Machado, só corta em poesia.
Meus tanques, só carregam rosas em seus canhões.
Meus soldados, de chumbo, cabeças de papel, só servem de enfeite.
E o maior de todos os tiranos, o amor, continua a me massacrar.

quarta-feira, dezembro 01, 2010

Longos passos me trouxeram aqui.
Mas onde exatamente eu estou?
Talvez mais importante, para onde irei depois?
Tudo que sei é que carrego nas costas o peso do mundo todo.
As rugas da minha face, são internas, mas são muitas.
Porque antes de tudo, eu já nasci velho.
Nos meus bolsos, muita história para contar que eu nem sequer vivi...
Nas minhas mãos, levo nada mais que um punhado de sonhos.

domingo, novembro 14, 2010

Por que todo este medo ancorado à tua porta?
Por quanto tempo ainda vais fugir de quem importa?
Sei que não é só medo que afugenta o teu sorriso,
Mas necessitas coragem para mudar o que é preciso.

Mas o que é preciso mudar, isso não sou eu quem vai dizer...

sábado, novembro 13, 2010

Porque as botas estão com buracos.
O solado que já era fraco, agora não aguenta nem mais um metro.
E você para de caminhar? Você senta e espera?
Mas espera o quê? Espera quem?
Acha que alguém vai vir te buscar de cavalo?
Segue teu caminho, machucando o pé,
mas de vez em quando para e olha para trás!
Porque os pedaços da botas vão continuar lá, esperando você voltar.
Com os mesmos buracos, com as mesmas histórias...
O que vai acontecer é que você pode voltar um dia com uns remendos bons,
E um pé cheio de calos, cada um com uma história nova,
para contar para a velha bota surrada.
São os sorrisos, sempre os sorrisos,
Os belos, os amarelos, os fracos, os banguelos,
Mas são os sorrisos, sempre os sorrisos,
Que me apaixonam, me embriagam.
Me tiram o sono, me levam a sério,
Ah, como eu amo os sorrisos...
Até quando eles me prendem e acabam levando o meu,
Não deixo jamais de dizer que
São os sorrisos, sempre os sorrisos...
Me disseram um dia que escrever faz bem,
Se eu parar para pensar, não vou me lembrar quem,
Com certeza não disse num livro ou num recado anotado,
Porque se estivesse escrito, com certeza eu teria lembrado.

É que as palavras são assim, se você só diz, elas nada,
Fazem rodeios, dão pinotes, mas nunca ficam guardadas,
Porque as palavras só tem valor se você pega com carinho,
Escreve tudo bonito, numa folha, num caderninho...

Ai sim alguém vai ler, copiar, até entender,
Mesmo que leve dias, anos e você nem chegue a saber.
Porque palavra só é palavra se tem forma, cor,
Aquelas que a gente só diz, ih.. o vento levou...



segunda-feira, novembro 01, 2010

Sofrer ou não sofrer,
essa nunca foi a questão.
Sereno, fecho meus cansado olhos. As lágrimas não escapam mais, não com tanta frequência ao menos. Os pensamentos, esses ainda sufocam, massacram, iludem, fazem de toda a alegria um inferno. Engraçado como é simples falar dos problemas que não são meus. Engraçado como é fácil dar conselhos, achar soluções. Engraçado mesmo é a facilidade em que encontro a dor. Faz um tempo que não escrevo (no blog ao menos) sobre meus próprios sentimentos. Os dias tem sido uma constante mudança de humor. Tenho passado do estado de felicidade plena ao desespero absoluto em segundos. Mas o sorriso de um sentimento falso, as palavras alegres mentirosas, estão sempre ai, escondendo tudo o de podre que enterro aqui dentro. Mas sigo, nem sempe em frente, nem sempre na direção que deveria, mas sigo. Um dia eu acho o caminho correto.
De resto, tudo são palavras meio apagadas num quadro negro.

segunda-feira, setembro 20, 2010

Tem algo engraçado sobre os sonhos, você nunca sabe que é um sonho até acordar.

sábado, setembro 18, 2010

Não jures amor eterno,
pois ainda que seja,
jamais terás certeza,
até que acabe.

sábado, agosto 07, 2010

Sofro quieto, pois tudo que digo, entra em um de teus ouvidos e sai no outro.
Só queria mais um segundo ao teu lado, antes de morrer.

quinta-feira, agosto 05, 2010

Acordei meio estranho. Talvez a noite mal dormida, a dor de garganta e a gripe tenham me deixado meio "assim assim". Mas estou estranho aqui dentro também. Sabe quando você mistura todos os sentimentos do mundo de uma só vez e depois tenta colocar isso para fora? Pois é, eu também não sabia como era. Estou meio confuso com sentimentos que me pegaram de surpresa, que eu esperava não ver tão cedo... Estou confuso com sentimentos que eu achava que tinha guardado lá no fundo, deixado adormecer de propósito só para não chorar mais, vindo à tona de novo. Talvez tenha sido aquela sua frase dúbia sobre tudo o que houve, o que virá. Talvez eu seja doido mesmo e não saiba aproveitar minha vida. Só sei que estou estranho, acordei estranho e assim pretendo ficar até o fim do dia.
No mais, só um agosto estranho, surpreendente, divertido, vermelho... até que tudo volte a ficar cinza.

quarta-feira, agosto 04, 2010

Rima, pra quê rimar?

Se um poema é bem feito,
Tudo lindo, perfeito,
A gente até que dá um jeito
De botar pra rimar

Ë pão com avião,
Cachorro com sabão,
Coca-cola até com pão,
E ainda assim vai rimar.

Mas enfim, você olha,
E percebe que rima,
pra quê rimar?

#rascunho em 19/04/2009

quarta-feira, julho 28, 2010

Pego de surpresa por uma explosão de sentimentos que ainda não consigo identificar.
Todos os problemas do mundo nas costas e um simples sorriso me faz esquecer de tudo.
Meio perdido, meio confuso, meio triste, meio feliz eu acho.

segunda-feira, julho 26, 2010

Engraçado como as coisas acontecem em nossa vida. Num momento você se sente incapaz, indesejado, um lixo. Em outro você se sente especial, capaz de fazer a diferença, feliz.
Não nos cabe prever nada, desejar nada, sonhar com nada. Nos cabe viver. Um segundo após o outro, um sorriso após o outro.
Sinto que aos poucos vou aprendendo a viver. Às vezes com vontade de dividir o mundo, às vezes com vontade de guardá-lo só para mim.
Mas é isso, vamos viver enquanto dá.
Vermelhos
Os meus olhos,
Teu cabelo,
Nosso beijo,
desejo,
O seu sorriso,
De paixão,
Nosso encontro,
Em sono profundo,
Talvez um sonho,
Meio borrado,
De vermelho.

quinta-feira, julho 22, 2010

Apesar de tudo, do sofrimento, da mágoa, da saudade... apesar de doer muito ainda, não posso gritar infelicidade por aí. Vários são os sorrisos que me cercam.
Só preciso pegar carona num deles de vez em quando.

sexta-feira, julho 16, 2010

Dei-te um nome, ó tortura diária.
Chamei-te de algo.
Mesmo que não tenhas uma forma sólida.
Ainda que sejas imaterial, indefinida, dei-te um nome.
Quem sabe assim não nos tornemos íntimos?
Procurei por ti no dicionário hoje cedo...
Sois a falta de esperança, a descrença total.
Um sentimento profundo de tristeza e frustração...
Sois o desapontamento, a decepção...
Mas dei-te um nome:
Desilusão.

quarta-feira, julho 14, 2010

Que fazer, se chorar não adianta mais?
Que fazer, se sorrir já não traz alegria?
Quando vamos perceber o que realmente importa?

terça-feira, julho 13, 2010

Use, mas com moderação.
Use e depois jogue fora.
Sou descartável.

terça-feira, julho 06, 2010

Minha vida se resumiu a Saudade.
Saudade do que foi.
Saudade do que poderia ter sido.
Saudade do que virá a ser.
Saudade de um beijo, de um abraço.
Saudade dos amigos, dos inimigos.
Saudade de tudo.
Saudade que consome.
E quem foi que disse que "saudade até que é bom"?
Saudade dói... corrói... destrói...
Mas se é o que me resta...
Saudade.

sábado, julho 03, 2010

De repente parece que todas as medidas começam a me perseguir.
Somente o inominável vazio me faz companhia.
Saudade de algo que nem existe.
Lembranças de um sorriso.
Só isso.

quinta-feira, julho 01, 2010

Peço, não nego. E que mal há?
Pedindo estou dizendo que quero,
Que desejo, que não posso ter,
A não ser, se me deres.
Peço, melhor que roubar.
A não ser que seja um beijo teu.

quinta-feira, junho 17, 2010

Me sentindo a pessoa mais idiota do mundo... =/

quarta-feira, junho 16, 2010

Por que choras, coração?

Por que choras, coração?
Nãos sabes tú, que tens em mim companheiro eterno?
Pois então, por que choras, coração?
Não te lembras que sem ti eu não vivo?
Não, coração, não chores...
Lembrai sempre do vermelho vivo que espalhas!
Como assim, coração? Ainda choras?
Entendo, coração...
Não há cola que estanque o choro de um coração partido.

Somos canção.

Às vezes Lá...
Mas sempre em Mím.

E se sai o Sol,
Você sorri em Sí.

Que mal Fáz,
A vida de Ré?

E a dór, onde fica?

E o palhaço, o que é?

Começa com uma arena de circo.
No meio, um palhaço sentado num banco.
Aos poucos, todas as luzes se apagam.
Só resta um único holofote que ilumina uma maquiagem borrada.

Hoje não tem marmelada,
Não tem goiabada,
A criançada já se foi,
E o palhaço, o que é?
Um eterno solitário.

O único sorriso é aquele pintado na face.
Os dentes, amarelados, não servem para mais que mascar a própria língua.
A coluna, dobrada, realça o ar cansado e triste do pobre palhaço.
A esse ponto até ele mesmo se pergunta, "o que aconteceu"?
Talvez aquela piada sem graça sobre o fim de tudo, realmente tivesse alguma graça...
Foram as flores que soltavam água? Foram os sapatos maiores que os pés?
Fui eu? Foram vocês?
O palhaço nada sabe, nada escuta, nada vê...
O palhaço apenas sofre em silêncio por não arrancar mais um sorriso.
Palhaços não deveriam chorar.
Uma última salva de palmas para o velho palhaço.
Ele esboça um último sorriso, mas já não se lembra mais...
Pobre palhaço.

terça-feira, junho 15, 2010

Me odeie! Me ame! Me admire! Me despreze!
Mas sinta...

segunda-feira, junho 14, 2010

Apagaram-se as luzes, o circo acabou.
Somente o que resta é um palhaço sem sorriso.

terça-feira, dezembro 15, 2009

Meus dedos enferrujaram. Não escrevo mais.
A velha caneta, com a tinta já cansada, se cansou de mim.
Não mais uma letra sussurada toma forma, não mais o papel surrado ganha cor, não mais meus olhos se emocionam.
O sentimento acabou, a esperança acabou, minha voz raramente se escuta.
Não mais. Nada mais.
Somente se escutam os lamentos roucos, as lágrimas que se arrastam,o medo que grita de hora em hora.
Meus dedos enferrujaram.

segunda-feira, abril 13, 2009

Entre ganidos de um rádio rouco,
Uma porta aberta range lânguida.
A cama que antes me confortava,
agora parece atada ao meu corpo.
Tenho sede, não sei se preciso de água,
parece que cada vez que bebo um gole a sede aumenta,
sem contar os grãos que ficam presos na minha garganta.
O quarto não sei mais que cor tem.
Pintaram com sangue ou lágrimas?
No fim, acabo por perceber que o que escorre pela parede,
não é cor, não é dor, muito menos pranto.
Creio que apenas me dei conta que acabei louco...
Escuridão, um som calmo e alegre tomava conta de mim enquanto meus olhos cerrados ainda se lembravam dos momentos que a pouco tinham feito toda a diferença.
Então o susto, pela janela a luz da lua fazia o chão tremer num misto de medo e perplexidade, o barulho de rodas agoniando no asfalto pareceu durar horas, em menos de quinze segundos o ápice de tudo.
Fumaça. O ar pesado misturava pavor e um cheiro acre que ardia as narinas. E os gritos.
No princípio era só um susto, mas então veio dor, da possibilidade da perda, da possibilidade da morte, a dor de ver o que nem sempre é belo.
O susto se transforma em pressa, força, e tentativas inúteis de fugir de algo que pode se tornar sua prisão eterna.
Após instantes de agonia o ar gélido da noite atinge a pele e arrepia os pelos, fazendo com que aqueles filmes de terror que antes apavoravam fossem meras lembranças.
Após um breve esticar de braços o alívio de estar bem, pelo menos fisicamente.
Mais gritos ecoam pelo ar. A distância não significa de modo algum segurança, paz. As súplicas daqueles que infelizmente não tiveram a mesma sorte que eu enchem de dor o coração.
Então a mais forte de todas as frases é pronunciada. "Por favor Deus, me leva logo embora". O grito de súplica, dor, desespero, me acompanha por todas as horas seguintes e muito mais além.
O que se segue é apenas vago. Desconforto, desespero pela incapacidade de fazer algo, dor, lágrimas que só viriam a brotar horas e horas depois.
Quando o conformismo havia atingido seu limiar do que até agora não sei se classifico como tolerável ou inévitavel, mais gritos, mais dor.
Novamente o barulho inconfundível do desastre. Mais desespero, mas a conformidade faz o alívio de não ver brotar mais sangue chegar logo.
Enquanto as horas trafegam pela turbulência de pensamentos desconexos, somente o desejo de ouvir uma voz familiar.
O tempo passa e tudo se resume a lembraças vagas de impaciencia e notícias triste de alguém que acaba de falecer.
Ao final de tudo, restam algumas noites mal dormidas.
E sempre o medo.

A aqueles que lêem meu blog como um espelho de meus sentimentos.

Um sorriso, preto e branco talvez.
Um coração, de um vermelho mais vivo que sangue.
Os olhos, estes nunca deixaram de brilhar.
E a alma, esta sim, cada vez mais completa.

Estou próximo ao que alguns chamam de paraíso.

segunda-feira, março 30, 2009

Ó nefasto sentimento que invade minh'alma,
Por que bates em porta minha em tão auspicioso algúrio?
Que lúgubre destino seu séquito sombrio traz ao meu lar?
Quão desonrosos serão meus dias vindouros?
Somente a infindável volúpia do incestuoso universo saberá...

ODEIO poesia desse tipo ehuehuehuehuehuehuheue

terça-feira, setembro 09, 2008

Em cada dedo um risco,
Em cada riso um choro,
Em cada coro um adeus,
e de Deus, só um não...
Eu quero um ponto.
De partida, de encontro,
Um ponto final, "de continuação"...
Mas quero um ponto,
Já que nem um ponto eu sou...
Pronto... era isso...

segunda-feira, setembro 08, 2008

Interessante mesmo é pensar em poesia e escrever em sofrimento...

quinta-feira, setembro 04, 2008

De cada palavra, cada verso,
Com sinceridade amigo, confesso,
só me vem aquelas que jogávamos fora.

De cada pranto, cada lamento,
Passei a guardar no bolso só o tormento,
De um dia ter que vomitar tudo isso.

Não, eu não pedi que as palavras viessem,
Ai meu Deus,se elas soubessem,
Que a cada rabisco me tomam um naco de alma.

Ah... mas um dia sim, eu tenho certeza,
Cantarei não somente a mais pura beleza,
mas todo o mistério e suavidade da dor.

E com que cor ela me dará a graça?
Isto, sinto muito, não sei dizer...

sábado, junho 14, 2008

Quem sabe a luz, tímida como só ela sabe ser, venha agraciar minha face com teu calor amável.

De um tanto que escrevi,
lí, relí,
Nunca me arrependi,
nem de um ponto,
nem de um conto,
nem de mim,
nem de você.

Só me arrependo de nunca ter sido,
o poeta que fui e nunca ví,
Porque quem sabe,
nunca existi.

Não sou o poeta dos fracos,
Não compro palavras em frascos,
Não bebo whisky com a morte
(nunca tive essa sorte),
Não sou solitário,
Solidário,
Idealitário,
Até mesmo igualitário.
Sou apenas um imbecil que desafia a ordem com um lápis na mão.

Poeta que sou, nunca fui.
Se queres um herói ou um sábio, procures para dois,
Pois há dias preciso de um.

Alguém vai ler isto?

Para haver Estado é necessário que o mesmo seja civilizado. Civilização é o “estágio de desenvolvimento da sociedade em que a divisão do trabalho, a troca entre indivíduos de resultante, e a produção mercantil – que compreende uma a outra – atingem o seu pleno desenvolvimento e ocasionam uma revolução em toda a sociedade anterior” (MALINOWSKI, 1975), ou seja, é o conjunto de caracteres próprios da vida social, política, econômica e cultural de um Estado.
A sociedade passou por vários estágios antes de tornar-se “civilizada”. Anteriormente tínhamos a produção, consumo e distribuição coletivos, onde os produtores eram “senhores do processo de produção e de seus produtos”. Com a introdução, mesmo que aos poucos, da divisão do trabalho, passou a existir na sociedade a apropriação individual levando à produção mercantil, baseada na troca e não mais na coletividade. Com essa troca, o produtor não mais está ligado à produção e ao consumo e temos a adição do comerciante, que é o intermediário entre produtor e consumidor.
Para atingir a civilização é necessária a criação de leis internas para organizar a vida social, buscando a ordem. Contudo toda a produção social ainda é regulada, não segundo o plano elaborado coletivamente, ou seja, não de acordo com a forma mais benéfica para sociedade e de acordo com a vontade desta, mas por lei cegas, que atuam com a força dos elementos, em últimas instâncias nas tempestades dos períodos de crise comercial.
Cada benefício para um é um malefício para outro. Em cada grau de emancipação adquirido por uma classe é um novo elemento de opressão para outra. Como por exemplo a criação de máquinas. Tem por benefício o aumento de produção, quem ganha é o empresário, contudo tem por malefício a demissão de alguns empregados por desnecessidade da mão-de-obra que foi substituída pela máquina.
Deve-se evoluir sem prejudicar. Quanto mais progredir a civilização, mais se vê obrigada a encobrir ou negar os males que traz necessariamente com ela. Como no exemplo citado, em vez de demitir a mão-de-obra, deve ensina-la á operar as maquinas ou coloca-la em outras funções.
Deve haver a supremacia do interesse público em relação ao interesse individual, havendo entre uns e outros uma relação justa e harmônica. Sendo que na verdadeira civilização deve operar a democracia, a fraternidade, isonomia de direitos e a instrução geral, mostrando assim uma evolução das antigas “gens”.
Quem sabe a gente se encontre, quem sabe eu nunca olhe em seus olhos, quem sabe eu aperte sua mão, quem sabe eu cuspa em sua cara, quem sabe?

Chega de aforismos inúteis que sempre dizem a mesma coisa.

De um modo geral eu vou morrer, você vai morrer, o papa vai morrer, e a vida continua. Até o ponto em que o mundo morrer também. Aí fomos todos para a "cucuia".

Uma vela só faz sentido após seu pavio SER aceso.

Antes de morrer faça alguma coisa. Não é porque tudo um dia vai acabar que você vai assitir isso tudo como se fosse um filme fantástco de Bergman que ninguém não tem nem coragem de falar mal.

Seria mais emocionante algo do tipo: "se vocêêê quer dar uma descansadaaaa, se a suuuua calma acabou, se sua cuca vai fundir, a solução está aqui, contigooooo na estrada agora eu vou". (piada inútil pra quem não teve infância)

sexta-feira, junho 06, 2008

sexta-feira, abril 25, 2008

Para que meus olhos sintam,
e veja teu coração,
expresso-me revoltoso,
numa triste oração,
antes que eu vá embora,
Deus, me dê perdão,
Não por ter faltado amor,
Mas sobrado solidão.

pensamentos soltos

às vezes um verso me aparece na hora errada,
outro, só p'ra semana que vem...

Acelerem o mundo! que eu estou ficando entediado!

Mais vale um estilingue na mão, que 2 pedradas no cocoruto...

Molho por molho, macarrão al dente.

Quando o mundo era plano, resolveram arrendondar...
Hoje ele sendo redondo, dá p'ra planejar?

terça-feira, abril 15, 2008

Gaste toda sua fé,
antes que seja tarde,
antes que tua alma fétida,
seja por inteiro corroida por vermes.

domingo, março 16, 2008

Sinto muito.
E hei de sentir sempre,
Porque nada melhor que tí,
Dentro do meu peito.
Amor.

domingo, março 09, 2008

Sentado num papel sozinho,
Um canto sujo na mão,
Ouço a pena desafinada,
No meu violão sem tinta.

Escorre tristeza pelo rosto,
Ecoa lágrima dentro em mim,
Sem flores, me ponho a chorar,
Olhando um vaso de sentidos.

Entornei livros cheios de veneno,
Rasguei copos arrumados na estante,
Arranhei paredes que tanto ouvia,
Derrubei discos que me prendiam aqui.

E trocando os mundos, resolvi sair pelas pernas...
Prefiro esquecer que sou gente, humano,
Preferiria talvez, feito de pano,
Viver de sonhos, como um brinquedo feliz.

Não que feliz esteja distante,
Mas antes brinquedo em teu peito pujante,
Que comida de verme em terra fria.
Pena que a fome leva,
e o que a reza pede,
não sustenta.

Pena que a fome leva,
e o santo na parede,
não faz a feira.

pena que a fome leva,
e não tem por onde,
sequer fugir.

pena que a fome leva,
e nesse brasil tão grande,
não dá nem tempo de viver.

quinta-feira, novembro 01, 2007

Rebelo-me contra a pena que me prende, sufoca, entorta!
Só ações, nada de palvras.
A primeira de todas:
Acabo de rasgar essas palavras. (mentira... isso é um blog, não dá pra rasgar nada ¬¬)


bah... nem rebelde eu posso ser em paz! xD
A poesia triste é burra.
As palavras certas ela só empurra.
Aliás, toda poesia é burra.
P´ra que papel com um sol lindo entrando pela janela?
Se uma semana tem sete dias, como posso estar feliz quarenta e nove?

Se parei de beber coca-cola, por que meu copo insiste em estar cheio?

Se sou idiota, criança, besta, bobo, sou feliz =D





100000000% de coisas egoistas escritas acima... não é pra entender mesmo xD

p.s.: nada de alcool nessas frases ¬¬
E tudo como sempre.
Pareço perdido.
No rosto as mesmas olheiras cançadas de sempre.
No cabelo o mesmo penteado despenteado.
O rádio toca os mesmos tristes blues.
E nada parece diferente.
Nada parece ter jeito.
Mas, o gosto de tua boca.
Seu perfume.
Perdido como sempre.
Uma palavra e nada mais.
Feliz.

terça-feira, outubro 02, 2007

poesia seca

Uma cena bela me comove,
Estava seca e já não floria,
Arvore caída que as cinzas envolve,
Hoje morta transpira poesia.

Suas velhas raízes ainda resistem,
A seu tronco partido ainda dão as mãos,
Agarradas à terra em viver insistem,
Esforço perdido, mera ilusão.

domingo, setembro 30, 2007

Perdi, hoje cedo, um pedaço!
Tarvez me apergunte sem embaraço,
Ou faça firula inhante de dizê,
Afiná cumpade, perdeste um pedaço de quê?

Pois inda onte eu me achava completim completim,
Vois micê, ô quarquê um, que oiasse pra mim,
Ia vê um homi, de dois braço, duas perna, com dois oi e orêa,
Sem ninhuma disformidade, quais novo e com sangue correno nas vêa.

Mas aí tú me diz, ave cumpade, indoideceu foi?
Tú num ta aí interim, com braço, perna orêa e oi?
Que diabo te deu homi?
Inté parece que cruzô cum lubisomi!

Inhante fosse cumpade zé,
Pruquê se fosse lobisomi, eu inda dava no pé,
Ô se fosse doidice, vois miceis me amarravava e dava um banho fri,
Mas o pedaço que farta, cumpade, tiraro de dentro daqui.

Dinovo tú me apergunta, cumpade, te tiraro um figo, um rim ô os intistino?
Valei-me homi, diz logo que eu já me tô mijano de medo feito minino,
Tão robano inté os orgo do povo da roça?
Ai deus, inda hoje me mando dessa choça!

Não se apoquente cumpade que tú num intendeu,
Não me abriro e nem tiraro nada deu,
O que tiraro daqui de dentro num sangra não!
Tiraro daqui de dentro, foi o amor do coração...

quinta-feira, setembro 27, 2007

Penso que não é novidade para nenhum de vocês que frequentam, pelo menos às vezes, esse blog, que eu seja um apaixonado por cinema. Não me auto-intitulo "cinéfilo" porque minha memória não permite que eu grave centenas de nomes de atores, diretores, produtores, oscars etc, mas mesmo assim, tenho um conehcimento considerável sobre a área e amo assistir e comentar filmes.
Na verdade, o fato de começar falando sobre minha paixão pelo cinema foi simplesmente para dizer que compreendi hoje uma cena do filme "Colateral" (não é um filme muito bom). Para quem já assistiu ao filme, no meio de uma cena a história de certa maneira pára e um cachorro atravessa a rua. Quando assisti pela primeira vez eu n me importei muito com a cena e nem sequer me dei ao trabalho de refletir sobre. Mas hoje ao voltar da universidade presenciei algo que me trouxe a memória esse pequeno pedaço da película.
Eu estava em um ônibus e no momento de uma das paradas no centro, por um pequeno espaço de tempo, talvez dois segundos ou menos, fez-se silêncio absoluto. Pude apreciar por um instante a beleza de uma flor que balançava ao vento no parapeito de uma varanda aberta. Parecia que ali, naquele ínfimo tiquetaquear do relógio, só aquela flor existia em sua plenitude. Ao movimento seguinte do ônibus pude perceber que esta foi umas dessas poucas cenas que, por assim dizer, nos elevam o espírito.
Sei lá. Não liguem muito para o que eu escrevo.

#Rascunho 17/09/2007

sexta-feira, setembro 14, 2007

Tua boca nunca será
sinônimo de amor,
Quanto mais provo,
sinto teu calor,
Mais distante e fria
fica tua alma.
Nem de longe teus olhos
minha mente acalma,
Nem sequer perto
chegarei do teu querer,
E de todo o carinho
que por ti hei de ter,
Só me resta chorar
num canto qualquer,
Atirar-me aos braços
de outra mulher,
ou beber teu amor
em grandes doses de conhaque barato...

terça-feira, setembro 11, 2007

Ganhei um caderno pra rascunhar minhas poesias... quando eu morrer, se alguem achar interessante, publique meus textos xD
escrevi até uma daquelas frases para colocar na frente do livro:

Alguns escrevem porque tem o dom. Eu, sou só teimoso.
Rubens Vinícius

sábado, setembro 08, 2007

Cansei de história que não anda,
Parei de amar quem o coração manda,
Apaixonar-me não quero nunca mais,
Cupido, por favor, me deixa em paz!

"meu peito até parece sabe o quê?
Tauba de tiro ao alvaro,
Não tem mais onde furar"

Pena que não escrevo samba ¬¬

quarta-feira, setembro 05, 2007

Pensamentos, Fragmentos e outras loucuras...

A todo momento me perco em nós,
Que atam meus pensamentos vãos e sós,
Iludem meu coração há muito, vazio,
Recordam que além do amor, há frio...




Abra a janela, não há sol,
Apenas névoa que traz dor.
Triste sombra preenche em mim,
O coração com uma única nota, se...




O engraçado é que palavas não surtem efeito...
Ações tão pouco...

terça-feira, setembro 04, 2007

Perdido num turbilhão de acasos, que mais parecem obra de Loki que do próprio destino...

segunda-feira, agosto 27, 2007

Eu não sou daqui!
Na minha terra os dias não se perdem à toa,
As vidas não são descartáveis,
Não vivemos simplesmente por viver,
Ainda escrevemos cartas de amor em papel de pão (daquele cor de rosa que não se vê mais nas padarias),
Ainda me dou o direito de sonhar...

sexta-feira, agosto 24, 2007

"Eu queria querer-te e amar o amor, construírmos
dulcíssima prisão
E encontrar a mais justa adequação, tudo métrica e
rima e nunca dor
Mas a vida é real e de viés, e vê só que cilada o amor
me armou
E te quero e não queres como sou, não te quero e não
queres como és"


qm me dera escrever assim xD

quarta-feira, agosto 22, 2007

como uma sinfonia muda que nunca chega aos teus ouvidos...

segunda-feira, agosto 20, 2007

Deletei o ultimo texto pq pretendo enviá-lo pra um concurso... e n podia usar um texto publicado rs
mas os comentários de vcs eu salvei xD

11 Comentários Fechar esta janela Ir para formulário de comentário
Laís disse...
Tão...

intenso!

:*

3:33 PM


mari disse...
vc teria futuro na publicidade...
ehehehhehhehehhe

Beijooo =)

4:00 PM


Kelly disse...
QUEBRA TUDO, BROTHAA!
\o/


;**

5:20 PM


Franci disse...
gostaria de sair pelas pernas... é uma ideia agradavel u.u

5:37 PM


luciana disse...
inversões interessantes ...
só não comento mais por causa do que a cigana falou pra você quando leu a sua mão .
será ?

11:17 AM


LaRáNjInHá =]~* disse...
uÊ!!! ='/ que tristeza glorioxÚ Kingú.... uê mocinho...!!! Wake up!!! tem uma bela vida ai para vc viver....! =]~*

P.s.: e o pq cê sumiu? ='/

1:19 PM


milla disse...
gostei muito dessa viu!
e aí, como você tá?

10:18 AM


Mau disse...
Eu tô falando sério, essa foi uma das poesias mais maneiras que já li. Sério mesmo.

2:06 PM


lara disse...
Binhu,
Parabéns! Filho fikou muito lindo seu poema =D
bjo e ate +

2:30 PM


Kriny disse...
Eu perdi meu tom de crítica..
esqueci em meus devaneios antigos.. e ficou só essa aqui..
Vazia, e mesmo assim necessária.

3:23 PM


Paula Leite. disse...
nossa, adorei o texto, lindo lindo lindo! :)

e sim, eu estou viva, mas agora estudando muuuito! 8)

3:48 PM

domingo, agosto 12, 2007

Cá no meu canto,
o que me encanta,
é uma lágrima solitária,
que canta a saudade...

*realmente chorando de saudade*
"A Chuva Desce a Ladeira

A ÁGUA da chuva desce a ladeira.
É uma água ansiosa.
Faz lagos e rios pequenos, e cheira
A terra a ditosa.

Há muitos que contam a dor e o pranto
De o amor os não qu'rer...
Mas eu, que também não os tenho, o que canto
É outra coisa qualquer. "

Fernando Pessoa

domingo, agosto 05, 2007

Quais são as opções?
Fugir? Ficar? Enfrentar minhas paixões?
Detesto ser pessimista,
mas tenho um coração masoquista.

sexta-feira, julho 27, 2007

De olhos fechados vejo seu brilho,
Imerso em desespero, perco meu trilho,
Trilho que nunca tive, nesse meu mundo maldito,
Sempre aos tropeços, esquecido no infinito.

Percorro a vida num afã doentio,
Buscando por ti, submerso no vazio,
Na esperança de ter uma vida perfeita,
Percorrendo ao teu lado essa sina suspeita,

De crescer e morrer, florescer e cair,
Sem se quer perceber, se ainda há o que vir,
Nada importa, só você,
Seu amor, sua alma, seu querer,

Me deixo morrer, para te ver sorrir.
outro texto antigo, postando aqui só pra n perder...

Ser apenas um
num mundo de bilhões
onde cada um é dez
onde cada dez é um só
onde tudo se copia
tudo se diversifica
onde tudo vai
e tudo volta.
Ser um,
ser dez,
ser ninguém.
Poesia escrita há muito tempo atrás...
Tenham todos um bom dia.

Dos tempos em que eu queria ser grande,
Guardo todas as promessas,
Mesmo aquelas às pressas,
Que fiz ao teu ouvido.

Prometi mil estrelas,
Levar-te ao infinito,
Espantar num só grito,
O escuro da imensidão.

Percorrer o mundo inteiro,
Teu nome dar a todas as ruas,
Trazer-te não somente a lua,
Mas todo o universo.

Hoje confesso, me arrependo,
Não de tê-las prometido,
Mas por não ter cumprido,
Tudo aquilo que tive chance.

quarta-feira, julho 25, 2007

"o pensamento parece uma coisa à toa, mas como é que a gente voa quando começa a pensar?"

E voando te encontro até no espaço,
pois a distância não diz nada quando se trata de uma amizade sincera.
Espero o dia de te ver nem que seja para ter um único abraço,
pois tenho certeza que valerá por toda a espera...

Aos amigos que não posso ter sempre ao meu lado, um pedaço do meu coração.
Um brinde à nossa tristeza, que se transformará em alegria no momento certo.

segunda-feira, julho 23, 2007

Ao sair de casa hoje à tarde resolvi que eu iria escrever ao menos algumas linhas sobre mim e postar aqui.
A primeira pergunta que me veio a mente foi:
O que as pessoas devem achar de um rapaz, com seus vinte anos de idade, calçando um All Star sujo, calça jeans preta desbotada, camisa verde sumo com os dizeres "are u ready to rock?", segurando na mão direita um livro entitulado "Contracultura através dos tempos", dois dvd´s ("cães de aluguel" e "Forrest Gump") e um lápis do Green Peace, ouvindo Arnaldo Antunes no fone de ouvido e cabisbaixo?
Cheguei à conclusão que não sei o que acham e muito menos me importo com isso. Só sei que eu, me acho patético.
Uso All Star porque são os únicos tênis que consigo achar bonitos quando uso, minhas calças são todas jeans e a maioria azul e preta porque gosto assim, minha camisa deveria ter escrito "I´m not ready to rock", o livro (assim como todos os outros muitos que leio) é uma tentativa de algum dia poder dizer que tenho algo na cabeça (nem que seja só mais uma dor), os dvd´s provam que eu gosto de assistir filmes não tão convencionais, mas mesmo assim muito convencionais (confuso não?), o lápis do green peace é só um lápis bonitinho mesmo e a música de arnaldo antunes é o motivo pelo qual eu estava cabisbaixo.
Tenho passado por muita coisa ultimamente, tanto boa quanto ruim. Tenho visto meus amigos quase todos os dias e isso é muito bom. Sei que muita gente gosta de mim e retribuo esse carinho a elas, mesmo de longe. Tenho sofrido um pouco porque nem sempre a gente pode mandar nos nossos sentimentos, principalmente quando eles dizem respeito a outras pessoas. Tento escrever algumas coisas "bonitas" nesse blog, mas não acho nada disso bonito e penso sempre em parar de escrever de vez.
Acho que já escrevi demais sobre mim...

"Poeta bom meu bem, poeta morto."

sexta-feira, julho 20, 2007

Sem ver teus olhos,
Mesmo sem fitar-me ,
Nada sai de minha boca,
Nenhuma palavra de minha pena.

Somente melancolia...

segunda-feira, julho 16, 2007

Sem dor, não existem palavras,
Sem palavras, nada sinto,
Sem sentir, não me notas,
Sem notar-me,
acabo desistindo da dor...
Sem dor, não existem palavras,
Sem palavras, nada sinto,
Sem sentir, não me notas,
Sem notar-me,
acabo desistindo da dor...
Sem dor, não existem palavras,
Sem palavras, nada sinto,
Sem sentir, não me notas,
Sem notar-me,
acabo desistindo da dor...
Sem dor, não existem palavras,
Sem palavras, nada sinto,
Sem sentir, não me notas,
Sem notar-me,
acabo desistindo da dor...

quinta-feira, julho 12, 2007

Procurei em versos sentimentos tolos,
Achei em palavras, pouco de mim.
E o que fica nada diz,
O que passou, nunca foi.

Mero acaso do destino pândego...

terça-feira, julho 10, 2007

Esse ser

Se
Sou
Sigo
Sinto
Simples
Serio
Seco
São
Um olhar de ternura.
Mãos que se tocam.
Bocas próximas.
Um beijo que nunca existirá.

Lágrimas à toa.
Um riso sem alegria.
Um coração apertado.
Nada além disso.

Brincadeiras à parte.
Um abraço apaixonado.
Beijos com carinho.
Apenas distância.

Eu perdido em palavras.
Sem graça alguma.
Sem forma e beleza.
Apenas palavras.

segunda-feira, julho 09, 2007

Dorme...
E quem sabe haja lua...
luz...
dorme...
que eu sussuro cantigas em seu ouvido...
dorme...
por que não estás só...
dorme...
pois não há medo onde há amor...
dorme...
E cada nó na garganta se transforma em canção...
dorme...
pois o dia em meus braços logo chega...


Isso é só a metade do texto, a outra metade não pertence a mim... qm sabe um dia eu sou autorizado a postá-la aqui ^^
Cegas palavras que buscam um coração ao longe.

Hoje à noite quero dormir.
Faz uma semana que não consigo, que não quero.
Tuas imagens pálidas, que combinam tanto com meu ar soturno, pairam em meus olhos com tamanha vivacidade que tenho medo de fechá-los e perder-te na escuridão.
Quase posso sentir teus lábios, rubros de sangue, junto aos meus. E quão maravilhoso é o sabor de teu beijo.

terça-feira, julho 03, 2007

Prefiro minha vida sem graça...

Resolvi fazer um desafio durante esse fim de semana. Entrei no site www.secondlifebrasil.com.br e baixei o tão falado simulador. Para quem não conhece, o Second Life é um simulador virtual onde o usuário pode ter uma segunda vida (literalmente como o nome sugere). Nele você cria um personagem e se coloca num mundo virtual. O “jogo”, se é que pode ser chamado assim, permite que você seja, faça e ouse, tudo aquilo que gostaria no mundo real, mas que não consegue. Com um pouco de paciência e alguns reais gastos, é possível se tornar alguém popular e bem conhecido no jogo.
Infeliz ou felizmente não possuo conhecimento na área da psicologia para debater aqui o que leva uma pessoa a viver mais no mundo virtual que no mundo real, mas a experiência foi, no mínimo, interessante. Conheci dezenas de pessoas em um único fim de semana. Gastando algo em torno de vinte reais, consegui uma casa e alguns apetrechos do jogo. Persisti nessa brincadeira por dois dias, mas perdi a graça. Comecei a me questionar qual era o sentido de me relacionar virtualmente com alguém e se realmente há prazer ou diversão ou as duas coisas nisso.
De qualquer forma, o Second Life apresenta uma série de oportunidades aos usuários, de diversos empregos à modos diferentes de se relacionar com os outros usuários (incluindo sexo virtual, que convenhamos, deve ser no mínimo, estranho). Durante meu período de experiência, pude perceber a quantidade imensa de empresas que estão se aproveitando desse mundo virtual para fazer propaganda. Vi letreiros de redes de televisão, prédios com nomes de universidades particulares e até torcida organizada de times de futebol.
Não aconselho ninguém que ler esse texto a experimentar o jogo. Não que seja perda de tempo, mas te garanto, não vai acrescentar muita coisa à sua vida. Prefiram sair e conhecer gente de verdade.

Um bom dia, tarde ou noite a quem passar por aqui.
Meu Deus! (com o perdão da blasfêmia) Que blog de péssimo gosto!

Acabei de ler diversos blogs e um deles me fez perceber quão insosso isso aqui é. Ainda não acho que eu seja um completo desastre com as palavras, mas se aproxima disso.
Por muito tempo perdi meu tempo escrevendo minhas crises depressivas e supostas mazelas de minha vida. Cansei disso. Acho que escrevi muitas coisas que eu realmente sentia e algumas que ainda sinto, por isso nem tudo foi disperdício. Mas escrevi com que motivo? Talvez eu almejasse demonstrações de afeto, preocupação. Talvez eu só quisesse desabafar, já que nunca consigo falar o que sinto para ninguém. Mas o que importa é que não escrevi nada que eu possa me orgulhar de ter escrito. Por um momento chegei a pensar em desistir de postar qualquer texto aqui, mas se posso mudar o que escrevo, pq n tentar?
Pois bem. A partir de hoje pretendo postar alguma coisa que valha a pena ser lido. O que eu sinto pode continuar só para mim, como sempre.

Um abraço a todos!

segunda-feira, junho 25, 2007

Feliz por ter poucos amigos. Porque os que tenho, são de verdade!

Uma ótima semana a todos!

sexta-feira, junho 15, 2007

A partir de agora, um novo rumo e uma nova vontade...

Quem sabe até um sorriso amanhã...

domingo, junho 10, 2007

Nada além...

Ainda ontem
Me perdi
Em casa
Foi estranho
Não me achar
Num lugar
Tão comum
Foi estranho
Perceber que
Estava perdido
Em mim
E não
Na casa
Tudo era
Como sempre
Mas eu
Não sou
O mesmo
Como você
Sempre viu
As paredes
Que cercam
Minha mente
Não são
De concreto
Brancas ou
Amarelas como
A casa
São feitas
De pensamentos
Horrendos sobre
Meu amanhã
Sobre minha
Estranha vida
Triste
Solitário
Perdido
Vazio
Confuso

terça-feira, junho 05, 2007

Ando confuso...
sonhando com lábios que sangram um gosto doce, mas que são apenas lábios...
pensando em lábios que desejei e que não são apenas lábios, antes fossem...
perdido dentro de mim mesmo, sem saída, sem vontade...
confuso...

quinta-feira, maio 17, 2007

"Mas pra fazer um samba um samba com beleza
É preciso um bocado de tristeza
Senão não se faz um samba, não"

"Porque o samba é a tristeza que balança
E a tristeza tem sempre uma esperança
De um dia não ser mais triste não..."

tentando compor um samba...

quarta-feira, janeiro 31, 2007

um dia qm sabe... alguém me entende...

quarta-feira, janeiro 24, 2007

Beware... I´m a Apocalipse Knight! with my pale horse i´ll deliver pain!!!!

i´m a piece of shit....

quinta-feira, janeiro 18, 2007




may i be Vincent Price either?

this pain... is killing me... who cares?

sad.

segunda-feira, janeiro 15, 2007

Sometimes, i can´t understand my own thouthgs...

maybe i´m just a little sad...

i can´t put in words my feellings...

domingo, janeiro 14, 2007

Back to my happy sadness xD



Lacuna Coil - Falling Again

I lay, looking my hands
I search in these lines
I've not the answer
I'm crying and I don't know
watching the sky
I search an answer
I'm free, free to be
I'm not another liar
I just wanna be myself... myself
And now the beat inside me
is a sort of a cold breeze and I've
never any feeling inside, but
ruining me...
bring my body
carry it into another world
I know I live... but like a stone I'm falling down
I pray, looking into the sky
I can feel this rain
right now it's falling on me
fly, I just want to fly
life is all mine
some days I cry alone,
but I know I'm not the only one
I'm here, another day is gone
I don't wanna die...?
Please be there when I'll arrive, don't cry... please
And now the beat inside me
is a sort of a cold breeze and I've
never any feeling inside, but
ruining me...
bring my body
carry it into another world
I know I live... but like a stone I'm falling down
And now the beat inside me
is a sort of a cold breeze and I've
never any feeling inside, but
ruining me...
bring my body
carry it into another world
I know I live... but like a stone I'm falling down