quinta-feira, setembro 04, 2008

De cada palavra, cada verso,
Com sinceridade amigo, confesso,
só me vem aquelas que jogávamos fora.

De cada pranto, cada lamento,
Passei a guardar no bolso só o tormento,
De um dia ter que vomitar tudo isso.

Não, eu não pedi que as palavras viessem,
Ai meu Deus,se elas soubessem,
Que a cada rabisco me tomam um naco de alma.

Ah... mas um dia sim, eu tenho certeza,
Cantarei não somente a mais pura beleza,
mas todo o mistério e suavidade da dor.

E com que cor ela me dará a graça?
Isto, sinto muito, não sei dizer...

2 comentários:

Anônimo disse...

espero que elas sempre te dêem a graça, poeta!

Anônimo disse...

Espero que elas não te dêem apenas a graça, mas que possam expressar sua alegria, aquela que eu vejo em ti todos os dias, mesmo por baixo das carinhas de preocupação... te amo muito muito e sei que o que você tem pra oferecer está muito além de palavras tristes... =*