sexta-feira, julho 27, 2007

De olhos fechados vejo seu brilho,
Imerso em desespero, perco meu trilho,
Trilho que nunca tive, nesse meu mundo maldito,
Sempre aos tropeços, esquecido no infinito.

Percorro a vida num afã doentio,
Buscando por ti, submerso no vazio,
Na esperança de ter uma vida perfeita,
Percorrendo ao teu lado essa sina suspeita,

De crescer e morrer, florescer e cair,
Sem se quer perceber, se ainda há o que vir,
Nada importa, só você,
Seu amor, sua alma, seu querer,

Me deixo morrer, para te ver sorrir.
outro texto antigo, postando aqui só pra n perder...

Ser apenas um
num mundo de bilhões
onde cada um é dez
onde cada dez é um só
onde tudo se copia
tudo se diversifica
onde tudo vai
e tudo volta.
Ser um,
ser dez,
ser ninguém.
Poesia escrita há muito tempo atrás...
Tenham todos um bom dia.

Dos tempos em que eu queria ser grande,
Guardo todas as promessas,
Mesmo aquelas às pressas,
Que fiz ao teu ouvido.

Prometi mil estrelas,
Levar-te ao infinito,
Espantar num só grito,
O escuro da imensidão.

Percorrer o mundo inteiro,
Teu nome dar a todas as ruas,
Trazer-te não somente a lua,
Mas todo o universo.

Hoje confesso, me arrependo,
Não de tê-las prometido,
Mas por não ter cumprido,
Tudo aquilo que tive chance.

quarta-feira, julho 25, 2007

"o pensamento parece uma coisa à toa, mas como é que a gente voa quando começa a pensar?"

E voando te encontro até no espaço,
pois a distância não diz nada quando se trata de uma amizade sincera.
Espero o dia de te ver nem que seja para ter um único abraço,
pois tenho certeza que valerá por toda a espera...

Aos amigos que não posso ter sempre ao meu lado, um pedaço do meu coração.
Um brinde à nossa tristeza, que se transformará em alegria no momento certo.

segunda-feira, julho 23, 2007

Ao sair de casa hoje à tarde resolvi que eu iria escrever ao menos algumas linhas sobre mim e postar aqui.
A primeira pergunta que me veio a mente foi:
O que as pessoas devem achar de um rapaz, com seus vinte anos de idade, calçando um All Star sujo, calça jeans preta desbotada, camisa verde sumo com os dizeres "are u ready to rock?", segurando na mão direita um livro entitulado "Contracultura através dos tempos", dois dvd´s ("cães de aluguel" e "Forrest Gump") e um lápis do Green Peace, ouvindo Arnaldo Antunes no fone de ouvido e cabisbaixo?
Cheguei à conclusão que não sei o que acham e muito menos me importo com isso. Só sei que eu, me acho patético.
Uso All Star porque são os únicos tênis que consigo achar bonitos quando uso, minhas calças são todas jeans e a maioria azul e preta porque gosto assim, minha camisa deveria ter escrito "I´m not ready to rock", o livro (assim como todos os outros muitos que leio) é uma tentativa de algum dia poder dizer que tenho algo na cabeça (nem que seja só mais uma dor), os dvd´s provam que eu gosto de assistir filmes não tão convencionais, mas mesmo assim muito convencionais (confuso não?), o lápis do green peace é só um lápis bonitinho mesmo e a música de arnaldo antunes é o motivo pelo qual eu estava cabisbaixo.
Tenho passado por muita coisa ultimamente, tanto boa quanto ruim. Tenho visto meus amigos quase todos os dias e isso é muito bom. Sei que muita gente gosta de mim e retribuo esse carinho a elas, mesmo de longe. Tenho sofrido um pouco porque nem sempre a gente pode mandar nos nossos sentimentos, principalmente quando eles dizem respeito a outras pessoas. Tento escrever algumas coisas "bonitas" nesse blog, mas não acho nada disso bonito e penso sempre em parar de escrever de vez.
Acho que já escrevi demais sobre mim...

"Poeta bom meu bem, poeta morto."

sexta-feira, julho 20, 2007

Sem ver teus olhos,
Mesmo sem fitar-me ,
Nada sai de minha boca,
Nenhuma palavra de minha pena.

Somente melancolia...

segunda-feira, julho 16, 2007

Sem dor, não existem palavras,
Sem palavras, nada sinto,
Sem sentir, não me notas,
Sem notar-me,
acabo desistindo da dor...
Sem dor, não existem palavras,
Sem palavras, nada sinto,
Sem sentir, não me notas,
Sem notar-me,
acabo desistindo da dor...
Sem dor, não existem palavras,
Sem palavras, nada sinto,
Sem sentir, não me notas,
Sem notar-me,
acabo desistindo da dor...
Sem dor, não existem palavras,
Sem palavras, nada sinto,
Sem sentir, não me notas,
Sem notar-me,
acabo desistindo da dor...

quinta-feira, julho 12, 2007

Procurei em versos sentimentos tolos,
Achei em palavras, pouco de mim.
E o que fica nada diz,
O que passou, nunca foi.

Mero acaso do destino pândego...

terça-feira, julho 10, 2007

Esse ser

Se
Sou
Sigo
Sinto
Simples
Serio
Seco
São
Um olhar de ternura.
Mãos que se tocam.
Bocas próximas.
Um beijo que nunca existirá.

Lágrimas à toa.
Um riso sem alegria.
Um coração apertado.
Nada além disso.

Brincadeiras à parte.
Um abraço apaixonado.
Beijos com carinho.
Apenas distância.

Eu perdido em palavras.
Sem graça alguma.
Sem forma e beleza.
Apenas palavras.

segunda-feira, julho 09, 2007

Dorme...
E quem sabe haja lua...
luz...
dorme...
que eu sussuro cantigas em seu ouvido...
dorme...
por que não estás só...
dorme...
pois não há medo onde há amor...
dorme...
E cada nó na garganta se transforma em canção...
dorme...
pois o dia em meus braços logo chega...


Isso é só a metade do texto, a outra metade não pertence a mim... qm sabe um dia eu sou autorizado a postá-la aqui ^^
Cegas palavras que buscam um coração ao longe.

Hoje à noite quero dormir.
Faz uma semana que não consigo, que não quero.
Tuas imagens pálidas, que combinam tanto com meu ar soturno, pairam em meus olhos com tamanha vivacidade que tenho medo de fechá-los e perder-te na escuridão.
Quase posso sentir teus lábios, rubros de sangue, junto aos meus. E quão maravilhoso é o sabor de teu beijo.

terça-feira, julho 03, 2007

Prefiro minha vida sem graça...

Resolvi fazer um desafio durante esse fim de semana. Entrei no site www.secondlifebrasil.com.br e baixei o tão falado simulador. Para quem não conhece, o Second Life é um simulador virtual onde o usuário pode ter uma segunda vida (literalmente como o nome sugere). Nele você cria um personagem e se coloca num mundo virtual. O “jogo”, se é que pode ser chamado assim, permite que você seja, faça e ouse, tudo aquilo que gostaria no mundo real, mas que não consegue. Com um pouco de paciência e alguns reais gastos, é possível se tornar alguém popular e bem conhecido no jogo.
Infeliz ou felizmente não possuo conhecimento na área da psicologia para debater aqui o que leva uma pessoa a viver mais no mundo virtual que no mundo real, mas a experiência foi, no mínimo, interessante. Conheci dezenas de pessoas em um único fim de semana. Gastando algo em torno de vinte reais, consegui uma casa e alguns apetrechos do jogo. Persisti nessa brincadeira por dois dias, mas perdi a graça. Comecei a me questionar qual era o sentido de me relacionar virtualmente com alguém e se realmente há prazer ou diversão ou as duas coisas nisso.
De qualquer forma, o Second Life apresenta uma série de oportunidades aos usuários, de diversos empregos à modos diferentes de se relacionar com os outros usuários (incluindo sexo virtual, que convenhamos, deve ser no mínimo, estranho). Durante meu período de experiência, pude perceber a quantidade imensa de empresas que estão se aproveitando desse mundo virtual para fazer propaganda. Vi letreiros de redes de televisão, prédios com nomes de universidades particulares e até torcida organizada de times de futebol.
Não aconselho ninguém que ler esse texto a experimentar o jogo. Não que seja perda de tempo, mas te garanto, não vai acrescentar muita coisa à sua vida. Prefiram sair e conhecer gente de verdade.

Um bom dia, tarde ou noite a quem passar por aqui.
Meu Deus! (com o perdão da blasfêmia) Que blog de péssimo gosto!

Acabei de ler diversos blogs e um deles me fez perceber quão insosso isso aqui é. Ainda não acho que eu seja um completo desastre com as palavras, mas se aproxima disso.
Por muito tempo perdi meu tempo escrevendo minhas crises depressivas e supostas mazelas de minha vida. Cansei disso. Acho que escrevi muitas coisas que eu realmente sentia e algumas que ainda sinto, por isso nem tudo foi disperdício. Mas escrevi com que motivo? Talvez eu almejasse demonstrações de afeto, preocupação. Talvez eu só quisesse desabafar, já que nunca consigo falar o que sinto para ninguém. Mas o que importa é que não escrevi nada que eu possa me orgulhar de ter escrito. Por um momento chegei a pensar em desistir de postar qualquer texto aqui, mas se posso mudar o que escrevo, pq n tentar?
Pois bem. A partir de hoje pretendo postar alguma coisa que valha a pena ser lido. O que eu sinto pode continuar só para mim, como sempre.

Um abraço a todos!