sábado, junho 14, 2008

Quem sabe a luz, tímida como só ela sabe ser, venha agraciar minha face com teu calor amável.

De um tanto que escrevi,
lí, relí,
Nunca me arrependi,
nem de um ponto,
nem de um conto,
nem de mim,
nem de você.

Só me arrependo de nunca ter sido,
o poeta que fui e nunca ví,
Porque quem sabe,
nunca existi.

Não sou o poeta dos fracos,
Não compro palavras em frascos,
Não bebo whisky com a morte
(nunca tive essa sorte),
Não sou solitário,
Solidário,
Idealitário,
Até mesmo igualitário.
Sou apenas um imbecil que desafia a ordem com um lápis na mão.

Poeta que sou, nunca fui.
Se queres um herói ou um sábio, procures para dois,
Pois há dias preciso de um.

Alguém vai ler isto?

Para haver Estado é necessário que o mesmo seja civilizado. Civilização é o “estágio de desenvolvimento da sociedade em que a divisão do trabalho, a troca entre indivíduos de resultante, e a produção mercantil – que compreende uma a outra – atingem o seu pleno desenvolvimento e ocasionam uma revolução em toda a sociedade anterior” (MALINOWSKI, 1975), ou seja, é o conjunto de caracteres próprios da vida social, política, econômica e cultural de um Estado.
A sociedade passou por vários estágios antes de tornar-se “civilizada”. Anteriormente tínhamos a produção, consumo e distribuição coletivos, onde os produtores eram “senhores do processo de produção e de seus produtos”. Com a introdução, mesmo que aos poucos, da divisão do trabalho, passou a existir na sociedade a apropriação individual levando à produção mercantil, baseada na troca e não mais na coletividade. Com essa troca, o produtor não mais está ligado à produção e ao consumo e temos a adição do comerciante, que é o intermediário entre produtor e consumidor.
Para atingir a civilização é necessária a criação de leis internas para organizar a vida social, buscando a ordem. Contudo toda a produção social ainda é regulada, não segundo o plano elaborado coletivamente, ou seja, não de acordo com a forma mais benéfica para sociedade e de acordo com a vontade desta, mas por lei cegas, que atuam com a força dos elementos, em últimas instâncias nas tempestades dos períodos de crise comercial.
Cada benefício para um é um malefício para outro. Em cada grau de emancipação adquirido por uma classe é um novo elemento de opressão para outra. Como por exemplo a criação de máquinas. Tem por benefício o aumento de produção, quem ganha é o empresário, contudo tem por malefício a demissão de alguns empregados por desnecessidade da mão-de-obra que foi substituída pela máquina.
Deve-se evoluir sem prejudicar. Quanto mais progredir a civilização, mais se vê obrigada a encobrir ou negar os males que traz necessariamente com ela. Como no exemplo citado, em vez de demitir a mão-de-obra, deve ensina-la á operar as maquinas ou coloca-la em outras funções.
Deve haver a supremacia do interesse público em relação ao interesse individual, havendo entre uns e outros uma relação justa e harmônica. Sendo que na verdadeira civilização deve operar a democracia, a fraternidade, isonomia de direitos e a instrução geral, mostrando assim uma evolução das antigas “gens”.
Quem sabe a gente se encontre, quem sabe eu nunca olhe em seus olhos, quem sabe eu aperte sua mão, quem sabe eu cuspa em sua cara, quem sabe?

Chega de aforismos inúteis que sempre dizem a mesma coisa.

De um modo geral eu vou morrer, você vai morrer, o papa vai morrer, e a vida continua. Até o ponto em que o mundo morrer também. Aí fomos todos para a "cucuia".

Uma vela só faz sentido após seu pavio SER aceso.

Antes de morrer faça alguma coisa. Não é porque tudo um dia vai acabar que você vai assitir isso tudo como se fosse um filme fantástco de Bergman que ninguém não tem nem coragem de falar mal.

Seria mais emocionante algo do tipo: "se vocêêê quer dar uma descansadaaaa, se a suuuua calma acabou, se sua cuca vai fundir, a solução está aqui, contigooooo na estrada agora eu vou". (piada inútil pra quem não teve infância)

sexta-feira, junho 06, 2008