sábado, junho 14, 2008

Quem sabe a luz, tímida como só ela sabe ser, venha agraciar minha face com teu calor amável.

De um tanto que escrevi,
lí, relí,
Nunca me arrependi,
nem de um ponto,
nem de um conto,
nem de mim,
nem de você.

Só me arrependo de nunca ter sido,
o poeta que fui e nunca ví,
Porque quem sabe,
nunca existi.

Não sou o poeta dos fracos,
Não compro palavras em frascos,
Não bebo whisky com a morte
(nunca tive essa sorte),
Não sou solitário,
Solidário,
Idealitário,
Até mesmo igualitário.
Sou apenas um imbecil que desafia a ordem com um lápis na mão.

Poeta que sou, nunca fui.
Se queres um herói ou um sábio, procures para dois,
Pois há dias preciso de um.

3 comentários:

Anônimo disse...

Kinguuu!!!
Toc-toc!

Belíssimo!!! =]

P.s.: Mudei de barraco . Ainda esta bagunçado. Mas será bem-vindo: lkolk.blogger.com.br

Beijoo *

Anônimo disse...

fala, poeta! =]

Unknown disse...

Poxa, curti ^^