quinta-feira, setembro 27, 2007

Penso que não é novidade para nenhum de vocês que frequentam, pelo menos às vezes, esse blog, que eu seja um apaixonado por cinema. Não me auto-intitulo "cinéfilo" porque minha memória não permite que eu grave centenas de nomes de atores, diretores, produtores, oscars etc, mas mesmo assim, tenho um conehcimento considerável sobre a área e amo assistir e comentar filmes.
Na verdade, o fato de começar falando sobre minha paixão pelo cinema foi simplesmente para dizer que compreendi hoje uma cena do filme "Colateral" (não é um filme muito bom). Para quem já assistiu ao filme, no meio de uma cena a história de certa maneira pára e um cachorro atravessa a rua. Quando assisti pela primeira vez eu n me importei muito com a cena e nem sequer me dei ao trabalho de refletir sobre. Mas hoje ao voltar da universidade presenciei algo que me trouxe a memória esse pequeno pedaço da película.
Eu estava em um ônibus e no momento de uma das paradas no centro, por um pequeno espaço de tempo, talvez dois segundos ou menos, fez-se silêncio absoluto. Pude apreciar por um instante a beleza de uma flor que balançava ao vento no parapeito de uma varanda aberta. Parecia que ali, naquele ínfimo tiquetaquear do relógio, só aquela flor existia em sua plenitude. Ao movimento seguinte do ônibus pude perceber que esta foi umas dessas poucas cenas que, por assim dizer, nos elevam o espírito.
Sei lá. Não liguem muito para o que eu escrevo.

#Rascunho 17/09/2007

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